Historial do Externato Académico

   

    O Externato Académico do Porto, teve como embrião o Centro de Estudos Técnicos do Porto, criado em 1913 pelo Eng.° José Marques Gomes, onde se desenvolveu uma actividade educativa na preparação de interessados na admissão aos Institutos de Ensino Médio e à Universidade. Esta actividade foi posteriormente complementada com o ensino técnico nos domínios da indústria e do comércio, sendo de realçar que esta actividade educativa esteve sempre prioritariamente vocacionada para os trabalhadores estudantes.
 

    Este embrião educativo assume a personalidade de Externato Académico do Porto com a publicação do seu Alvará n.° 1991, em 13 de Dezembro de 1971.
 

    O Externato Académico ao longo destas décadas ao serviço do ensino, tem mantido o objectivo de educar no sentido de formar personalidades conscientes das realidades sociais de que participam; educar no sentido de facultar elementos intelectuais e técnicos capazes de levarem o homem a uma acção social plenamente integrada nas realidades e exigências do momento; educar para que a dignidade de ser homem se atinja sem a condição humilhante da subalternidade forçada da "melhor valia social"; educar para que a cultura deixe de ser ponte de privilégios para ser apenas razão de novas e maiores responsabilidades sociais para o indivíduo.
 

    O Externato Académico do Porto tem mantido o segundo grande objectivo centrado na qualidade de ensino. Pensamos que o professor é o vector fundamental num ensino de qualidade, pois o professor é o elemento dinâmico que arrasta, entusiasma e contagia o educando no âmbito da concretização dos objectivos de um modelo educativo de qualidade. Por outro lado entendemos que o aluno deve atingir a plenitude das suas possibilidades intelectuais, sociais e afectivas, graças às relações com o professor que terá necessariamente de possuir capacidade de adaptação, equilíbrio emotivo, senso do dever, consciência plena da ética profissional, capacidade de liderança, boa formação humanista, interesses cientifico e estético e elevado espírito de justiça. O professor não pode deixar-se cristalizar, devendo ser sempre um pesquisador atento e experimentado.
 

    Não tem sido esquecida a eficiência do Externato, tendo presente que é nele que se realiza a educação do indivíduo e, consequentemente, o lugar próprio para concretizar a preparação mental e técnica indispensáveis para a integração do homem na sociedade. Essa é a razão em que assentam a preocupação da formação profissional do Corpo Docente, a metodologia da coordenação pedagógica e os vultuosos investimentos realizados nos últimos anos na modernização das suas instalações do Externato Académico e do seu equipamento.